A
educação está inteiramente relacionada aos pais ou responsáveis e, a família
também exerce um papel muito importante na construção da personalidade das
crianças. Por esse motivo, os pais devem
compreender suas responsabilidades e competências na hora de educar. Desse
modo, este texto contribui para um assunto muito importante a ser discutido: a
falta de tempo dos pais e a educação dos filhos.
Atualmente, vivenciamos
um mundo de grandes transformações, em que a família tradicional dá lugar a um
novo modelo de configuração familiar. No modelo tradicional o pai encontra-se
como provedor, que oferece suporte emocional à mãe, mas não se envolve
diretamente com os filhos, exercendo poder de autoridade, enquanto a mãe é mais
próxima afetivamente e fisicamente das crianças e cuida da casa.
No modelo emergente de
configuração familiar, os homens são, psicologicamente, capazes de participar
ativamente dos cuidados e criação das crianças, enquanto as mães também
participam das responsabilidades financeiras da casa, ou seja, os dois
trabalham fora e participam de forma equitativa na educação dos filhos.
Desse modo, para
acompanhar essa transformação social é preciso saber lidar também com os
filhos, que agora se vêem distante dos pais diariamente, pois além destes
trabalharem fora, as atividades resignadas às crianças tornam-se cada vez mais
constantes.
Isso é um problema?
Digamos que se os pais souberem lidar com a criança e a falta de tempo, a
resposta é não. Porém, se a ponderação do tempo com a criança não ocorrer, ela
poderá sentir-se desamparada, o que pode ocasionar problemas de ordem
psicológica e social na formação do caráter da mesma.
Geralmente,
os pais que trabalham fora o dia todo chegam em casa cansados e só querem fazer
atividades para dar uma “relaxada”. Desse modo, esquecem de dar a atenção
necessária para as crianças, fazendo com que ela faça de tudo para chamar
atenção, por exemplo: a criança que passa o dia todo sem os pais, no momento em
que se encontra com eles, provavelmente ela irá chamar-los para brincar, contar
o que aconteceu no dia, falar sobre o que aprendeu na escola, enfim, qualquer
coisa que ganhe carinho e atenção dos pais. Se os pais dizem: “Está bom fulano,
agora deixa eu ver o jornal” ou “cale a boca, a noticia é importante” poderá
inibir comportamentos futuros, fazendo que a relação entre pais e filhos fiquem
cada vez mais distantes.
Na
convivência do dia-dia esses comportamentos passam despercebidos pelos pais. No
momento em que chegam em casa, os pais devem auxiliar o filho a estabelecer o
bom convívio, contando como foi a experiência do dia, o que comeram, o que
fizeram, e também escutar com interesse o que a criança tem para contar. A
família deve estabelecer um vínculo muito forte com a criança, pois deve ser
ensinado desde muito cedo que estão trabalhando diariamente, mas que estão
disponíveis para ouvir qualquer reclamação ou qualquer angústia que a criança
tenha.
É
de suma importância que os pais se atentem cada vez mais aos detalhes que os
filhos demonstram estar sentindo falta. Às vezes 30 minutos do dia que os pais
tiram para brincar e conversar com as crianças já é suficiente. Desse modo, é
relevante salientar que a família precisa adquirir ajustamentos para se
manterem próximos apesar das rotinas diárias, pois o vínculo afetivo familiar é
essencial para a qualidade de vida dos seres humanos.
O Programa Desenvolver atende crianças e adolescentes com o objetivo de aprimorar habilidades que por algum motivo se encontram prejudicadas. Telefone para contato:
(62) 4101-8880/ (62) 8153-8008.
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Marina Magalhães David Psicóloga do Programa Desenvolver |
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Manuella Garcia Resende de Deus Psicóloga do Programa Desenvolver |
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